sexta-feira, 13 de julho de 2012

Amor do Pai


"E caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome.Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado do teu filho faze-me como um dos teus seus trabalhadores"(Lc 15: 18 e 19)

Quando agente volta pra casa do Pai, volta com humildade, você quer servir porque não se sente mais digno e reconhece a grandeza do Pai. Agente sabe que errou, e o que é pior sabia o que era acerto e não fez! De repente a ficha cai e agente se lembra que estar na casa do pai, perto dele, com intimidade de filho é maior do que qualquer alegria ou experiência que possa viver em outro lugar . Acho que é quando agente fica longe que passa a entender o que é graça.... Porque agente sente que não merece nem nunca mereceu aquele amor mas pela graça que pelo Pai nos é concedida somos aceitos como filhos.
Quando filho pródigo pensou em voltar pra casa de seu pai, ele se arrependeu e declarou que seria um dos trabalhadores dele, mas quando ele chegou em sua frente não falou que o serviria, apenas reconheceu os seus erros e antes que pudesse completar seu pensamento o pai o interrompeu e pediu para que seus empregados o servissem, talvez porque já o pai sabia, talvez porque o pai não precise de palavras mas de ações.
Fico imaginando que mesmo o pai tendo o aceito como filho de volta, ele nunca mais foi o mesmo, acredito que ele deve ter trabalhado para o pai pelo resto de sua vida, contente, sabendo que aquele era o melhor lugar onde poderia estar.

Lilian de Lirio

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